segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

43 horas em Amesterdão | Dia 2


Olá!
Trago-vos hoje o segundo e último post sobre as minhas 43 horas em Amesterdão.
Este foi o dia do concerto dos Paramore, a razão para a nossa ida à cidade, por isso o fim da tarde e a noite estiveram reservados para tal. Foi um dia de passeio e de relembrar os sítios bonitos por onde já tinha passado em 2014, e que bem que me soube.






 



 



Amesterdão tem uma arquitectura belíssima. Os tijolos e edifícios antigos e estreitos, ainda com um gancho no topo para ajudar na entrada de mobília para as casas (visto que as portas são tão apertadas, tudo tem de entrar pela janela). As fachadas quase totalmente ocupadas por janelas nas quais raramente se vê uma cortina. Todas as casas que estão ligadas pelas paredes, mas conseguem sempre diferenciar-se umas das outras. Não há como não gostar desta vista mais humanizada da cidade.





Fomos à Museumplein, a Praça dos Museus. Eu sabia que o que costuma ser um lago dava lugar a um ringue de gelo. Enquanto lá estivemos havia crianças em aula, e acho tão bem que ensinem as crianças assim desde pequenas, não só para terem a técnica, mas também para poderem desfrutar de coisas novas e diferentes.
Demorou quase meia hora, mas lá consegui tirar uma fotografia mais ou menos em condições a uma das minhas primas com o sinal do "I Amsterdam" de fundo. E eu acabei por pedir para me tirarem uma ou outra também. Este deve ser um dos pontos mais visitados na cidade.
Infelizmente, não entrámos em nenhum dos museus que esta praça oferece. Ficou debaixo de olho o Moco Museum com uma exposição do Banksy e do Lichtenstein e uma vontade enorme de voltar a percorrer os corredores do Rijksmuseum e do Van Gogh Museum.





A caminho de volta para a Dam Square, para almoçar, fui reparando em pormenores. Sinto que já conheço esta cidade como a palma das minhas mãos e já nem precisava de olhar para as ruas, então foquei-me nas coisas mais pequenas.
Estava um dia bonito e com sol, embora um pouco frio, por isso todas as cores pareciam ainda mais vivas. Apesar de Amesterdão ser uma cidade com muitos dias cinzentos, acho que nela há das cores mais bonitas. Há muitas flores, sejam elas tulipas ou não, luzinhas e detalhes coloridos a cada montra.






Depois do almoço fomos ao Bloemenmarkt, o Mercado das Flores. Estava ainda mais bonito do que eu me lembrava e coberto de flores, tanto verdadeiras como em madeira, que eu acabei por trazer, para juntar às que já tinha.
Sem dúvida que um dos melhores sítios para comprar bolbos é aqui, pois são bem mais baratos do que em Portugal. As flores aos molhos já nem tanto, mas é sempre bonito vê-las ali nos baldes à espera que alguém as escolha.
As cores vivas e alegres das flores contrastam com o castanho e avermelhado dos tijolos das paredes e do chão.
Houve ainda oportunidade de visitar a Christmas Palace, uma loja de Natal aberta todo o ano. Fica em frente ao Mercado das Flores e é uma das lojas mais bonitas que já vi, com direito a tabuleta que anuncia quantos dias faltam até ao Natal. Infelizmente não é permitido fotografar e infelizmente todos os ornamentos e decorações que mais gostei era bastante caros, então saí de mãos vazias.





 
 




À ida para o Hotel, para comermos e descansarmos um bocadinho antes do concerto, ficámos na Dam Square por mais de meia hora. Havia um senhor a fazer bolas de sabão gigantes e, como se fôssemos crianças, ficámos por lá a brincar e a ver para onde iam as bolas e onde rebentavam.
Depois de muitas fotografias e muitas gargalhadas, posso dizer que foi um dos momentos mais divertidos e bonitos da viagem.



Chega a noite e chega o concerto.
A primeira parte ficou a cargo dos Me Without You, cujo vocalista participa numa das músicas do último álbum dos Paramore.
Foi um concerto muito bonito e emocional, tal e qual como After Laughter é. A Hayley Williams tem uma genica enorme em palco e canta tão, mas tão bem ao vivo!

E, mais uma vez, tenho a certeza que sempre uma banda/cantor vem cá e diz que Portugal é o melhor público, estão a falar a sério. O público holandês não é tão mau como o inglês, mas não sã muito dados a saltar, nem a cantar e quase nem batem palmas. E enquanto actuava a primeira banda só falavam e não torceram por eles, tal como nós fazemos aqui com todas as bandas que não conhecemos. Há que dar amor.


Gostava muito de conseguir voltar a Amesterdão ainda este ano. Adorava ir ao Kukenhof ver todas as tulipas que eles lá têm. É o maior jardim de flores no mundo, por isso pensem em tudo o que lá há.
Antes de visitar a cidade pela primeira vez eu já dizia que era a minha favorita, algo que se tornou ainda mais verdade quando lá fui em 2014 e com este retorno o amor pelos detalhes, pelos holandeses e por tudo o que há numa cidade relativamente pequena continua a fazer-me sentir que esta é a minha cidade do coração. ❤❤


Já alguma assistiram a um concerto fora de Portugal? O que acharam do público?


Lena ♥




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