quinta-feira, 24 de março de 2016

The Sonnabend Collection


Olá!
Hoje venho aqui falar-vos de mais uma exposição.
No dia em que forem a Serralves visitar a exposição No Limiar da Visibilidade de Wolfgang Tillmans à Fundação Serralves, aproveitem e vão para o lado esquerdo do museu, onde se podem deliciar com as obras pertencente à Colecção Sonnabend.

Andy Warhol, Ilena Sonnabend, 1973.

Ileana Sonnabend foi uma das mais importantes galerista do século XX e na sua colecção reuniu obras de artistas norte-americanos e de artistas europeus.

Roy Lichtenstein, Little Aloha. 1962.

Andy Warhol, Flowers, 1962.

A primeira galeria teve abertura em Paris, no ano de 1962 e serviu maioritariamente para dar a conhecer as obras de artistas americanos ao público europeu.
Com a situação invertida, ou seja dar a conhecer ao público americano os artistas europeus da época, abre uma segunda galeria em Nova Iorque, no ano de 1970, espaço no qual promoveu de igual forma artistas americanos.

Arman, Infinity of Typewriters + Infinity of Monkeys + Infinity of Time = Hamlet, 1962.

Jim Dine, Four Soap Dishes, 1962. 

Esta exposição divide-se em duas partes, sendo que a segunda será mais dedicada à fotografia, e esta primeira parte divide-se em quatro núcleos: Arte Pop e Nouveau Réalisme, Arte Povera e Antiformalismo, Minimalismo e, por fim, Mitologias.

John Baldessari, Everything is Purged from this Painting but Art; No Ideas Have Entered This Work, 1966/68.

Peter Halley, White Cell with Conduit, 1987.

Ao todo, podem ver 61 obras, algumas de artistas mais conhecidos e outras nem tanto, pelo menos para a maioria das pessoas.
Eu só vos peço: por favor vejam mais do que as obras do Andy Warhol e do Roy Lichtenstein! Quando lá fui vi pessoas que iam para a beira das obras desses artistas, tiravam foto e iam embora. Não façam isso. Sou a primeira a admitir que Warhol e Lichtenstein foram dois artistas muito importantes do século XX, mas têm lá obras de artistas igualmente bons, como Arman, Robert Morris, Tom Wesselman, Claes Oldenburg, Robert Raushchenberg, entre outros, e que é uma pena que não sejam observadas. Eu compreendo que algumas destas peças possam ser complicadas de compreender, mas leiam as tabelas que estão ao lado de cada uma delas, pois tem um pequeno texto explicatório e vão ver como tudo se vai tornar mais simples.

Robert Raushchenberg, Payload, 1962.

Robert Feintuch, Bacchus in the Studio, 2007.

A primeira parte da Colecção Sonnabend vai estar em Serralves até ao dia 8 de Maio e penso que pouco depois abrirá a segunda parte.


Já foram ver esta exposição? O que acharam?



Lena ♥




© Helena Pereira, The Sonnabend Collection, 2016 All Rights Reserved.

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