domingo, 4 de março de 2018

Oscars Nominees 2018 | Round 3


Olá!
Prontos para mais uma ronda de nomeados? Espero que sim.
Esta ronda vai ser inteiramente dedicada à animação. Vou falar-vos sobre 3 curtas, queria falar das 5, mas há 2 que não consigo encontrar, e dos 3 filmes que ainda não tinha visto.
Comecemos pelas curtas, sobre as quais não me vou alongar muito.

Garden Party

Uma animação extremamente realista, principalmente no que toca aos anfíbios que aqui assumem o papel principal. Com cores e texturas muito bonitas e bem conseguidas.
Sobressaem os momentos engraçados, que no fim dão lugar a algo mais feio e macabro e que vai sendo antecedido por toda a curta.
Vale muito a pena.












Revolting Rhymes

Uma curta de duas partes que junta muitas dos contos que fazem parte da nossa infância, que tanto têm partes representadas e contadas exactamente como as conhecemos como têm algumas alterações.
Como o nome indica, toda a narração e fala das personagens são feitas em rima, o que é um detalhe excelente a adicionar aos contos que já conhecemos.
A premissa é a de que nos contaram os contos de forma errada, e o narrado, assumido na personagem do lobo, vai contar tudo como realmente aconteceu.
Esta curta tem um total de quase uma hora, divido nas tais duas partes, e já saiu no final de Dezembro de 2016. É baseada num livro de Ronald Dahl.
A minha parte favorita é a segunda.






Lou

É a curta de animação que antecedia o filme Cars 3, enquanto este esteve em exibição no cinema. É, portanto, da Disney.
São 6 minutos que ensinam a partilhar, a respeitar o que não é nosso e a saber entender o que fizemos de errado.
A animação é muito ao estilo dos últimos filmes da Disney, tendo traços característicos do Tangled e do Fronzen.
Sem dúvida, uma curta muito bonita.









The Breadwinner

Conta a história de uma família afegã, sem nunca pôr de parte todas as leis que este povo é obrigado a seguir, sempre contado e ilustrado de forma adequada a crianças.
O pai é um antigo professor e soldado de guerra que se dedica a vender coisas no mercado para assim conseguir sustentar a família. Devido às leis, é preso por possuir livros proibidos e por ter ensinado a mulher e as filhas a ler e a escrever.
A partir daqui vemos a adaptação de Parvana, a filha do meio, que corta o cabelo para se parecer com um rapaz e assim poder fazer trabalhos pagos e conseguir comprar bens, sem nunca esquecer a vontade de salvar o pai. Em paralelo, a menina narra uma história que o pai lhe contava e que aparece sempre para aliviar os momentos de maior tensão. A história principal acaba por se confundir um pouco com esta e, por isso, fica quase para segundo plano.
A animação é desenhada e por isso mais bidimensional do que é normal vermos hoje em dia, mas os desenhos, embora simples, são extremamente bonitos. Como disse, a realidade afegã está presente, pois temos o lado da violência tanto fisíca como psicológica para com as mulheres e também o factor da guerra. São imagens emotivas e que chocam, mas que nos alertam.
É um filme sobre a importância da persistência e do importante que é realizar boas acções para atrairmos coisas boas, sempre sem perder a esperança.


The Boss Baby

Um filme que nos mostra uma nova versão sobre como os bebés vêm ao mundo e também como não vêm.
Babycorp é a empresa da qual provêm os bebés, escolhidos após uma série de testes. Aqueles que não passam tornam-se trabalhadores da própria empresa, tendo como missão resolver vários problemas e garantir que os bebés continuam a ser os mais adorados do mundo.
Boss Baby é um bebé enviado para a casa de Tim, de modo a recolher informações sobre o local onde os pais trabalham e assim poder salvar a Babycorp de uma ameaça.
Visualmente o filme é bonito, mas não passa disso. Tem alguns momentos engraçados, mas regra geral é sempre aborrecido, com cada personagem a ser mais maluca que a anteriormente apresentada. Há também vários elementos que vão aparecendo que não fazem sentido algum com o resto da trama, nem têm motivo de ser.
Para este ser um filme na corrida ao Melhor Filme de Animação, dá para ver como 2017 foi um ano fraco no que toca a esta categoria.

Ferdinand

O filme começa com um Ferdinando pequeno que tem como único interesse aproveitar o ar livre e proteger e cheirar as flores. Esta atitude contrasta com a dos restantes touros com quem mora, que têm o objectivo de se exibir perante um toureiro para assim serem escolhidos como o touro principal numa tourada.
Quando o seu pai é escolhido, Ferdinando tem noção do infeliz fim que o ser levado pode trazer e decide fugir. Encontra uma casa no meio do campo, completamente rodeada de flores, e na qual habita uma família que o acolhe.
Os tempos passam e Ferdinando cresce e, embora continue uma alma dócil, é fácil sentir-se ameaçado, acabando por ser levado de volta para a quinta de onde fugir. Aqui encontra os velhos colegas e após algum gozo por não ter interesse em treinar, acaba por alterar as mentes dos mesmos. Assim a aventura começa, recheada de momentos cómicos, mas também de momentos mais tristes que nos alertam para os perigos que estes animais enfrentam.
Um filme baseado na curta de animação que a Disney lançou já em 1938, sendo uma das minhas curtas favoritas de sempre.
A animação é muito bonita e repleta de cores bem fortes que dão uma vida excelente à história. Os momentos cómicos estão muito bem balançados com os momentos mais tristes e os mais calmos, havendo uma perfeita harmonia de emoções e acontecimentos.
É uma história sobre o saber aceitar a diferença e sobre aceitarmo-nos como somos, mas que também foca os maltratos aos animais. É importante ver-


Qual filme acham que vai ganhar a categoria de Melhor Filme de Animação logo à noite? Não se esqueçam que o Coco e o Loving Vincent também estão nomeados.



Lena ♥




© Helena Pereira, Oscars Nominees 2018 | Round 3, 2018 All Rights Reserved.

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