quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Badoca Park


Olá!
Nos nossos dias de férias por Sines, tirámos uma manhã para ir ao Badoca Park.
Embora me custe que os animais estejam assim "presos" não consigo resistir a ir vê-los, porque obviamente não vemos animais selvagens por aí todos os dias.
Já há algum tempo que queria ir ao Badoca por causa do Safari que eles fazem e que eu penso ser um factor diferenciador em relação ao resto dos zoos e coisas que tais.





A primeira coisa que fizemos foi esperar que chegasse a nossa hora de seguir no Safari.
Este safari é feito com tractores que puxam atrelados com bancos e o condutor é também um guia. O que nos calhou era extremamente simpático, divertido e sabia imenso sobre os animais que nos apresentava, mas também sabia falar de outros para dar exemplos sobre certas situações.
Estava um dia de algum calor, por isso a maior parte dos animais estava na água, à sombra ou a dormir, por isso não vimos assim nenhuma actividade fantástica, como correrias para aqui e para ali ou zaragatas. Mas foi muito giro e, admitamos, com calor ninguém tem vontade de fazer seja o que for.

 







É na zona pela qual decorrer o Safari que podemos ver a maior parte dos animais que o Parque contém. Estão todos soltos, à excepção dos tigres, por razões óbvias, embora tenham ainda uma boa área para andar.
Gostei imenso de ficar a perceber a dinâmica de macha alfa e restantes machos entre as várias espécies, especialmente entre os búfalos, que parecem muito calmos nas fotografias, mas que se chateiam uns com os outros a sério no que toca a fêmeas.
E fascinou-me imenso o facto de várias espécies se relacionarem perfeitamente, sem confusões. Adorei ver as girafas e as zebras juntas. Eu já sabia que é costume andarem a par, mas ficam giras lado a lado com os seus padrões diferentes, ahah.







Sem dúvida que a zona do Safari está extremamente bem tratada e adequada aos animais que por lá andam e, uma coisa é certa, espaço não falta, tal como sombra, água e comida.
E, claramente, esta é a melhor parte da visita ao Parque. Ocupa por volta de uma hora/uma hora e meia e fica-se a saber tanto que é impossível não adorar, além de que, tal como já referi, é onde podemos ver a maior percentagem de animais que habitam por lá.








Fora da zona do Safari existem várias cercas com vários animais, nomeadamente lémures, pássaros, cabras e por aí fora. Há também uma espécie de estufa para os animais que gostam mais de calor, como é o caso dos papagaios e porquinhos-da-Índia.
Há vários lagos com patos, pavões, gansos, cisnes e flamingos, que dão pontos de cor ao Parque.

Quanto a coisas para ver: há o demonstração de aves de rapina e uma sessão de interacção com os lémures, no qual há a opção de os alimentar. Há também um rafting africano, que é basicamente um barco que anda pela água com algumas subidas e descidas e para o qual é preciso pagar mais.
O problema destas actividades é terem todas horários extremamente limitados e com poucos lugares para assistir. Eu acabei por não andar no rafting, pois só abria às duas e à uma nós já não tínhamos mais nada para ver. Ainda por cima os bilhetes de entrada não são baratos e ainda era preciso pagar mais.









Antes de irmos embora fomos à ilha dos primatas. Gostei e não gostei. É normal, pelo menos nos parques deste género que tenho visitado, os primatas serem a espécie mais representada, devido à grande variação que apresentam. Aqui não era bem assim. Se não me engano, havia por volta de um total de 15 primatas, se calhar nem tanto, entre chimpanzés, babuínos e mandris. Mas ao menos alguns deles andavam para lá entretidos e sempre deu para rir com as acrobacias e calduços que os mais velhos dão aos mais pequenos. Mas, sem dúvida, que era uma área na qual deviam apostar mais.
O último ponto da visita foi a Quinta Pedagógica na qual eu me diverti bastante. Há sobretudo bodes e fora das cercas há umas máquinas nas quais se pode pôr uma moeda e sair comida para os alimentarmos. De início tive receio que me pudessem magoar, mas acabei por os alimentar umas três vezes, porque os bodes eram mesmo amorosos e comiam gentilmente. Deu vontade de ter um bode em casa para o alimentar.

Apesar de ter adorado o Safari e os bodes, não tenho grande vontade em voltar. Os bilhetes são caros demais tendo em conta a pouca opção de actividades. Eu sei que precisam de ter dinheiro para manter um local assim, mas sem dúvida que compensa muito mais ir ao Jardim Zoológico de Lisboa.


Já foram ao Badoca Park? O que acharam?


Lena ♥





© Helena Pereira, Badoca Park, 2017 All Rights Reserved.

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